O campista Bruno Rangel aparece na lista de vítimas fatais
do acidente, ocorrido na madrugada desta terça-feira (29), envolvendo o avião
que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia. Segundo
autoridades colombianas, há 76 mortos e cinco sobreviventes. O avião da LaMia,
matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81
pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. Segundo a imprensa local,
ainda não foi descartada a possibilidade de encontrar mais sobreviventes.
Até o momento, há confirmação de quatro sobreviventes: os jogadores Alan
Ruschel e Follmann, o jornalista Rafael Henzel e a comissária Ximena Suarez.
Além deles, o zagueiro Neto também teria sido resgatado com vida. O goleiro
Danilo, que chegou a ser encaminhado ao hospital da cidade, não teria
resistido. As duas últimas informações não foram confirmadas pelas autoridades
colombianas.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina que
estavam no voo são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan
Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os
volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana
e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno
Rangel e Canela.
O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na
noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa
Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a
delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo
pegou um voo da LaMia.
Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou
que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o
acidente.
Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional
lamentou o acidente e prestou solidariedade à Chapecoense: "Nacional
lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal pelo acidente
ocorrido e espera informação das autoridades". (A.N.)